Nos Estados Unidos, década de trinta, eles enfrentarão muito para conseguirem qualquer coisa. Flora é negra, cantora e aviadora. Não poderia ser um insulto maior Às damas daquela época porque além de linda e talentosa ainda é capaz de fazer coisas que os homens fazem – só que ainda melhor. Henry é órfão, e vive de favor com uma família rica que o adotou, mas que não o vê como filho e muito menos o apoia em sua carreira musical, embora saibam que ele seja talentosíssimo. Numa sociedade preconceituosa e com a mente tão restrita como aquela, será que o amor conseguirá finalmente vencer a morte?
Nesse livro o amor e a morte são personificados. Eles podem mudar de forma, então não são personagens específicos na história. A autora narra de uma forma muito lenta (pro meu gosto) a história de amor – ou de morte? – do casal, e como os preconceitos daquela época impactavam a vida dos dois. A narrativa dramática e até um pouco poética geralmente me agrada, mas mesmo gostando do mocinho, a autora não conseguiu prender a minha atenção completamente. Acredito que isso seja em parte pela ressaca literária de Um milhão de mundos com você, então talvez seja algo mais pessoal.
“Sua decisão de viajar disfarçado como alguém de meia idade tinha sido um reflexo do cansaço que ele (o amor) sentia pela própria sorte. Passar uma eternidade perdendo era suficiente para deixar qualquer um arrasado pelo tempo. E, quanto mais novo ele se sentia, mais acreditava que a Morte era passível de ser derrotada. Ele precisava se lembrar disso.”

O que eu mais gosto no livro é o tom da narrativa da autora que apesar de nos levar completamente para a atmosfera daquele ano, não é descritivo ao extremo. Além do foco do casal principal, ela mostra uma série de minorias discriminadas, tratando esse assunto de forma muito delicada.
A capa é lindíssima com o título em alto relevo e elementos que representam perfeitamente a história, demonstrando um capricho muito grande da Verus Editora para com essa obra. Para quem gosta de um romance um pouco mais dramático e cheio de questões sociais esse livro com certeza é uma boa pedida.

Lara Caroline
Olá, tudo bem?
Gostei bastante da premissa deste livro, e principalmente da protagonista que parece ser bem forte e quebradora de tabus. Em geral não gosto muito de romances, mas eu curti essa personificação da morte e d amor e fiquei curiosa para conferir.
Beijos
Lo
Realmente a personagem é assim, espero que goste 🙂
Márcia Saltão
Olá!
Apesar de não gostar muito desse estilo de leitura, fiquei curiosa pelo enredo.
Talvez venha a conferir, pois gosto quando a protagonista é forte e determinada, deixando a história mais cativante.
Ótima resenha.
Beijos.
Lo
Muito obrigada, espero que goste 🙂
Gislaine Lopes
Oi Lo,
A ideia de personificar o amor e a morte é algo bem instigante e me faz pensar de como seria o mundo se sentimentos fossem transitassem entre os humanos. Sobre O Jogo do amor e da morte, prefiro pensar que o amor vence as batalhas, pois antes que a morte possa ter sua vez ele é o protagonista na vida dos casais. Afinal de contas, o capítulo final vem para todos um dia e isso independe de sentimentos. É um livro diferente, não tenho dúvidas, mas não me vi muito atraída para conhecer a história.
Lo
Realmente, a personificação é bem bacana 🙂
Maria Alves
Não conhecia o livro e fiquei curiosa com esse amor e morte, gostei e muito da Flora que exemplo de mulher e sabedoria. Parece ser uma leitura complexa devido ao tema de morte e amor, mas também muito reflexiva sobre as questões sociais.
Lo
Sim, sem dúvidas!
Vania Sampaio
Que premissa interessante. Acredito que seja uma boa pedida pra mim sim, já que gosto de romances dramáticos rsrss. Gostei bastante da protagonista ser afro-americana. Deve ser bem difícil pros personagens conseguirem superar as barreiras impostas por esses seres imortais (amor e a morte), ainda mais numa época tão difícil. Acho que vale a pena conhecer a obra e certamente o farei.
Bjs!
Lo
Sim, realmente a etnia de flora naquele tempo é algo a se observar, é bem bacana a forma como ela lida com isso.
Lana Silva
Adoro romances mais dramáticos, e que retratam está questão mais social. No entanto eu não conhecia este livro, está e a primeira resenha que leio, e apesar do título ser chamativo, o fato de haver muitas descrições, que deixa a leitura tão lenta, acaba me deixando com certo receio de não curti muito. No entanto, espero ter a oportunidade de ler está obra, e poder tirar minha próprias conclusões.
Participe do TOP COMENTARISTA de AGOSTO, para participar e concorrer Ao livro "Dois Mundos", o primeiro da série "Tesouros da Tribo de Dana" da escritora Simone O. Marques, publicado numa edição linda pela Butterfly Editora.
http://petalasdeliberdade.blogspot.com.br/
Lo
Sempre é bom ter a oportunidade de ler para verificar!
Milena Soares
Curto muito um romance bem dramático e cheio de questões sociais, essa resenha me deixou bastante interessada em conferi essa história que parece super emocionante.
Lo
Eu espero que goste 🙂
Herica Lima
Adorei a premissa que o livro quer nos entregar! Muito legal saber que o amor e a morte ficam brigando entre si para saber quem vai ser o novo vencedor!
Esses personagens parecem ser ótimos e bem realistas, adoro romance dramático, então vou tentar ler muito em breve.
Lo
Que bom que gosta desse estilo, espero que goste dessa obra 🙂
Carol Campos
A idéia do livro sobre amor e morte é bem atrativa e ainda nos leva a refletir sobre questões sociais mas, no momento, não é pra mim. Até curto ler uns romance com uma carga de drama porém, tendo muitas descrições, fico um pouco preguiçosa de engatar. Vou deixar a indicação pra um outro momento…
Lo
Hahaha, gosto é complicado, né?
Ketherine Gomes
Oiiii, amei a resenha. Devo confessar que pela capa eu passaria longeeee. Mais a premissa apresentada é instigante, principalmente pela carga emocional que a história deve ter.
Lo
Obrigada
kethy!
Bárbara Vitória
Esse tema é batido, mas quem não gosta de ver a vida das pessoas sendo escolhidas ao azar, pelas mãos de entidades com Morte, Vida e afins? Eu adoro e confesso que toda vez que vejo ou leio algo do gênero tenho vontade de fazer o mesmo u.u imagina que show você criar personagens incríveis e brincar de enxadrista com eles? Desafiador e inteiramente viciante né. Gostei da sua resenha, mesmo que pequenininha. Deu vontade de ler. Adicionando no Skoob já u.u
Fabiana Scola
Nunca tinha visto esse livro e simplesmente adorei!! Tua ultima frase, se é que eu ainda tinha dúvidas se gostaria de ler esse livro, caiu por terra. Romance e questões sociais são, definitivamente, meu tendão de aquiles. Ainda mais se passando nos anos 30, outra cultura e outros costumes. Mesmo sendo lento demais como tu comentou, me pareceu sim, ser um livro delicado que trata com jeito as questões delicadas daquela época. obrigada pela dica.