“Dançarina imperfeita” é aquele clichê divertido, cativante e engraçado na medida certa. A produção sabe que não precisa se levar a sério, muito menos exagerar em certos pontos, trazendo então uma leveza e simplicidade assertiva ao que quer contar, realizando então o trabalho certo ao entreter.
Com a direção eficaz de Laura Terruso dentro da proposta, o trama busca influência nas mídias atuais, tanto nas coreografias quanto no tom de humor a história gira em torno de Quinn Ackerman, papel de Sabrina Carpenter, jovem que faz de tudo para conseguir ser uma boa dançarina para passar na universidade dos sonhos e chega até há formar sua própria equipe de dança para isso.
A equipe então participa do grande campeonato ‘Work It’. Com isso, ela vai contar com a ajuda da amiga Jas para recrutar novos dançarinos e consegue a ajuda de Jake Taylor (Jordan Fisher) com a coreografia, já que ele é considerado um dos melhores dançarinos da área.
Adicione a este contexto que acontece romance leve, incrível, cujo parceiro tem uma boa química com a protagonista e eis uma fórmula bem sucedida. “Dançarina imperfeita” é bem honesto quanto ao que promete, não excedendo as expectativas nem para o bem, nem para o mal.
” Drama, Comédia, Comédia Musical“ foca bem na protagonista, no objetivo dela aprender a dançar e, o principal, a gente vê a Quinn sair da sua zona de conforto, o que a faz conhecer um novo mundo que estava perto dela e escondido o que é bem legal.
O caminho duradouro por onde a estética transita é acrescido de uma cenografia clara, de atores jovens e bonitos, e de canções de artistas de peso como pano de fundo.
A elaboração do figurino, primordialmente nas cenas das batalhas coreografadas, mostram roupas bastante criativas e que, em muitos momentos, acabam favorecidas pela iluminação do palco com a criação de efeitos inovadores. Esse colorido em meio aos problemas internos e externos tornam “Dançarina imperfeita” rico e divertido de assistir.
É interessante destacar também como o uso das redes sociais e dos famosos números de dança postados no Youtube inspiram e criar boas sequências, até mesmo quando inseridos durante as cenas. Esse tom atualizado dá a história, que carrega um formato estabelecido de outras obras, um ritmo que cativa o espectador.
O filme da Netflix, se apoia em elementos conhecidos para atrair a atenção do público de um jeito simples, mas assertivo. Por mais que saibamos o que vai acontecer, oriundo daquela fórmula básica onde a “garota que não sabe algo, aprende, compete ao lado dos amigos, sai vencedora e apaixonada”, a produção traz consigo uma leveza e a despreocupação de transmitir uma grande lição ou estabelecer regras que provavelmente seriam descumpridas ao longo do roteiro.
O que importa aqui é entreter quem assiste. Até porque uma boa história sobre os desajustados derrotando os populares e todo mundo gosta, não é mesmo?
Assista ao trailer:
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Angela Cunha
Vi esse filme já tem uns dias e sim, é preciso se jogar em clichês bobinhos de vez em sempre! Faz bem pra alma e eu adorei.
Aliás, o casal é uma gracinha rs e dá aquele ar de nostalgia dos velhos filmes de competições de dança em colégios, que eu? Amava!!!
Super recomendo!
Beijo
Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na Flor